domingo, 26 de dezembro de 2010

Palestra sobre a Gratidão aos Antepassados realizado na 52ª Festividade do Santuário Hoozo do Brasil, em 13 de abril de 2.008 - Parte 1


Bom dia a todos!
Muito Obrigado!!

Introdução

      Realmente estou muito feliz em estar aqui com todos os senhores, senhoras, jovens, juvenis e crianças...
      Hoje é um dia muito especial para todos nós, pois estamos homenageando através desta sincera oração, todos nossos antepassados desde eras remotas. Além disso, temos a oportunidade também de orarmos às almas de todos nossos demais familiares, amigos, conhecidos, pessoas ilustres...
      Muito obrigado a todos pelo esforço, amor e dedicação abnegada. Imagino a alegria que os pioneiros da Seicho-No-Ie estão sentindo neste momento, em que mais de 20.000 pessoas se fazem presentes vindos de todas as partes do Brasil e de inúmeros outros países, da América Latina e da América do Norte.
      Este Templo Hoozo foi idealizado e construído para que “sob a proteção de Deus, orar aos antepassados dos adeptos e atrair a colaboração de espíritos evoluídos para o Movimento de Iluminação da Humanidade”. Assim em 1º de outubro de 1956 chegou a permissão da Sede Internacional do Japão para a sua construção com estes dizeres:

      Congratulamo-nos com o desejo de construção do Templo Hoozo na Academia brasileira. Autorizamo-la para acolher a alma dos adeptos do Brasil. Todo cerimonial deve ser efetuado sob a responsabilidade da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.
      Então há 52 anos é realizada esta festa espiritual em que os grandes homenageados são as almas de nossos antepassados, familiares, amigos, conhecidos... E há 24 anos tomados pelo mais puro e nobre sentimento de amor e compaixão as milhões de almas abortadas e abandonadas, realizamos a Cerimônia no Monumento dos Anjinhos Anônimos.
      Daqui a pouco participaremos da maior festa espiritual em todo planeta Terra de que temos conhecimento. Mais de dois milhões e meio de registros espirituais foram evocados desde ontem, mas a quantidade de almas presentes aqui agora é incalculável...
      Sejam todos bem vindos filhos de Deus encarnados e os filhos de Deus despojados de corpo carnal!!!

A morte não existe

      Bem, a partir deste momento vou falar um pouco a respeito do sentimento que deve nos nortear neste dia especial:
      No livro O Amor Tudo Cura, pp. 157 e 158 de autoria do prof. Seicho Taniguchi, nosso Supremo Presidente, ele nos explica que a verdadeira Vida do homem não morre de verdade, é tão bela a maneira como ele explica isso que peço permissão a todos para ler um trecho:

      Existem muitas tristezas na vida, mas a maior delas é perder entes queridos. O fato de uma pessoa que sempre esteve ao nosso redor, sorrindo afetuosamente e compartilhando alegrias e sofrimentos, de repente, partir para um mundo onde não temos acesso causa-nos enorme tristeza, como se perdêssemos todo o conteúdo da nossa alma.
      Todavia, grande número de pessoas acaba experimentando, um pouco mais ou um pouco menos, essa tristeza. Ninguém consegue sobreviver ao longo da vida sem se separar de alguma pessoa querida. Por que ocorre isso? Teria Deus criado um destino para que o homem experimentasse essa tristeza? É claro que não. Deus não criou uma só tristeza, não criou essa coisa diabólica e cruel chamada “morte”.
      O corpo carnal do homem deve sempre morrer, para retornar ao elemento primitivo do Universo. Tal como a cigarra que abandona o invólucro para crescer, chegará sempre a hora em que o homem também deve rasgar e abandonar o seu invólucro carnal, para que a sua alma possa crescer. Uns mais cedo, outros mais tarde, deveremos abandonar o nosso corpo carnal, e também passarmos pela experiência de ter de enterrar o invólucro inútil de algum ente querido.
      O homem não morre de verdade. A verdadeira Vida do homem é imortal e, por isso, aqueles que se amam irão se reencontrar um dia, infalivelmente. A separação de dez ou mais anos que ocorre é apenas aparência, sendo que é nesse período que nossa alma se purifica. As pessoas não repetirão nunca mais o erro de não terem conseguido amar completamente a pessoa querida, e o amor que antes era imaturo e egocêntrico evolui e se eleva, tornando-se um amor nobre e dedicado.
      O homem não morre de verdade. A verdadeira Vida do homem é imortal e, por isso, aqueles que se amam irão se reencontrar um dia, infalivelmente. A separação de dez ou mais anos que ocorre é apenas aparência, sendo que é nesse período que nossa alma se purifica. As pessoas não repetirão nunca mais o erro de não terem conseguido amar completamente a pessoa querida, e o amor que antes era imaturo e egocêntrico evolui e se eleva, tornando-se um amor nobre e dedicado.
      A morte leva inesperadamente as pessoas amadas, deixando boas lembranças e a saudade. Porém, o verdadeiro Eu jamais morre, e por isso, podemos nos reencontrar em outras oportunidades. Ou melhor, na verdade, agora, neste momento, as almas já se encontraram. É por esse motivo que, mesmo deparando com a morte da pessoa amada, no fundo do coração podemos sentir a alegria de estar ‘sempre junto à pessoa amada’. (Continua...)

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