Nos últimos 25 anos venho tendo oportunidades maravilhosas não apenas para reflexionar sobre minha vida e a relação com meus pais, como também o prazer de poder transformar completamente meu destino para melhor.
Aprendi pelas minhas próprias experiências e também de inúmeras pessoas que pude conhecer e conviver, que a felicidade, alegria, êxito, concretização dos sonhos (ideais) etc. está estritamente ligado ao tipo de sentimento que nutrimos e guardamos a respeito de nossos pais (pai e mãe). Nada mais natural, pois nossa vida está profundamente ligada à vida deles.
Quanto maior o amor, maior a gratidão. Aprendi também que por mais que pareça, não há um só filho que não ame seus pais e que não há pais que não ame os filhos. Até mesmo nos atos mais desvairados de jovens e adolescentes podemos enxergar que por trás de toda esta revolta encontra-se subtendido que buscam reconhecer este amor sentindo-se amados por seus pais.
Por sua vez, os pais nem sempre conseguem demonstrar suficientemente, nem tão pouco esgotar todo o amor que trazem dentro de si aos filhos. E as causas podem ser tantas, como complexas. Mas de uma coisa não tenho dúvida: eles nos amam profundamente. Porém, como muitos não aprenderam a demonstrar em palavras, gestos e afeto este amor, os filhos crescem sofrendo por acreditar que não são amados.
Graças a Deus, que aprendemos na Seicho-No-Ie, que este mundo descrito acima não é o mundo verdadeiro criado por Deus, sendo ele um mundo transitório, o mundo fenomênico. Este mundo fenomênico é regido pelas leis mentais, as quais podemos destacar: “O mundo exterior é projeção do nosso mundo interior”, “Manifesta-se aquilo que reconhecemos na mente”, “Os semelhantes se atraem” etc.
Compreendendo este princípio de funcionamento do mundo fenomênico podemos ver manifestada a verdadeira imagem de nossos pais. Temos o livre-arbítrio para construirmos o mundo que desejarmos para nós mesmos usando o poder da palavra e do pensamento.